Ignoro muitas coisas.
Um poeta em Uganda,
um assassino há quinze metros,
a dor de passar fome,
o que é perder tudo,
o dinheiro sobrando,
um riacho na Austrália,
a paixão que não acaba,
o calor do Saara,
quantos sóis tem na galáxia
que ainda não foi descoberta.
Há coisas que ignoro
inclusive para imaginar
que existam;
mas o que não ignoro
( e que até gostaria),
é o quanto a humanidade
pode desmerecer esse nome.
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