Desejo e me culpo.
Desculpo
meus anseios
e revejo as ações.
De um lado
quero o beijo
e do outro,
beliscões.
Quero a dor
pungente e fria,
e a paz da alegria
de estar entre iguais.
Sou as duas faces
cúmplices
de selvagens cavalheiros
e distintos canibais.
O conflito é meu tema
e discuto meus problemas
na igreja
e na esbórnia.
Se topo com o divino,
expio e bato o sino,
rezo e conto história,
mas se a noite é de ninguém
lembro do meu Carpe Diem
e aproveito a minha glória.
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