Foi no primeiro
dia
de um carnaval
qualquer
que seu olhar
cruzou o meu
e minha cabeça
flutuou
entre dois mundos
paralelos.
Eu possuía
alegrias inocentes
e não sabia
chorar.
Naquele carnaval
aprendi intensidade.
Deixei que os
anos rolassem
como grandes
bolas de neve
até onde a dor
fosse
só mais um grão
entre outros.
Agora digo, sem
amarguras,
que amar é se transformar
em uma versão
mais densa de si mesma.
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