Sobre o que você quer saber?
Sobre minha dor e desânimo?
Sobre o quanto andei
e o cansaço do caminho?
Pois não tenho nada para ti.
Não tenho uma palavra sequer.
Tenho a vontade inexorável
de continuar apesar de tudo.
Tenho essa teimosia familiar,
esse desejo de superação,
e péssimos ouvidos para o que
me contraria.
São três da tarde e eu continuo.
É fim-de-ano e não vou recuar um milímetro.
Não espero nada de você
e espere de mim exatamente isso:
que eu não me importe.
Que eu não me renda!
A inflexibilidade
inquieta e rígida
dos que caminham sem olhar para trás.
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