Simplesmente um texto espetacular e extremamente feminino. Ao explorar as fronteiras antinômicas do desejar feminino, a autora retrata a complexidade do ser mulher. Este dilema entre o ser que se é ou o ser que se deseja ser e o ser que se mostra ao mundo não é nada novo. Mas novos são a forma e conteúdo em que a Flavia expõe este conflito inerente a condição feminina. O escrever permite a autora realizar seu sonho de ser múltipla. Será igualmente possível tal realização em outros campos? O texto me fez lembrar a redondilla V da poeta Juana Inês de la Cruz que reproduzo abaixo:
Redondilla V Hombres necios que acusáis A la mujer sin razón, Sin ver que sois la ocasión De lo mismo que culpáis.
Si con ansia si igual Solicitáis su desdén, ¿por que quereis que obren bien Si las incitáis al mal?
Simplesmente um texto espetacular e extremamente feminino. Ao explorar as fronteiras antinômicas do desejar feminino, a autora retrata a complexidade do ser mulher. Este dilema entre o ser que se é ou o ser que se deseja ser e o ser que se mostra ao mundo não é nada novo. Mas novos são a forma e conteúdo em que a Flavia expõe este conflito inerente a condição feminina. O escrever permite a autora realizar seu sonho de ser múltipla. Será igualmente possível tal realização em outros campos? O texto me fez lembrar a redondilla V da poeta Juana Inês de la Cruz que reproduzo abaixo:
ResponderExcluirRedondilla V
Hombres necios que acusáis
A la mujer sin razón,
Sin ver que sois la ocasión
De lo mismo que culpáis.
Si con ansia si igual
Solicitáis su desdén,
¿por que quereis que obren bien
Si las incitáis al mal?